23 de fevereiro de 2008

Progresso ou barbárie?

Se há 500 anos, o humanista renascentista Erasmo de Roterdão (1466-1536) defendia que "a primeira fase do saber é amar os nossos professores" e hoje, como diria José Mário Branco, "vejo tanta raiva a andar à solta" contra nós, é caso para fazer duas perguntas apenas, simples e óbvias:

Afinal, a nossa civilização caminha no sentido do progresso ou da barbárie?

Fazendo minhas as palavras de José Gil, "porquê tanto ódio, tanto desprezo, tanto ressentimento contra a figura do professor?"


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PS — Em trinta e dois anos de docência, nunca me senti tão vilipendiado, humilhado, tratado verdadeiramente abaixo de cão, como agora. Mas,"Um Homem não Chora" (L. Sttau Monteiro), porque "mesmo na noite mais triste, em tempo de servidão, […]resiste, […]diz não" (M. Alegre)!